
O prefeito em seguida interpôs recurso contra a cassação, que foi protocolado no dia 7 de abril de 2010, no Tribunal Regional Eleitoral. O processo foi autuado em 11 de maio e distribuído para o desembargador Manoel Soares Monteiro. Em seguida, os autos foram enviados para a Procuradoria-Geral Eleitoral, que no dia 15 de julho fez a devolução, com parecer contrário à cassação.
Após receber o parecer, o processo ficou sem movimentação desde o dia 16 de julho de 2010 até 14 de março de 2011, quando foi enviado para a Secretaria Judiciária para ser redistribuído para um novo relator. A partir do dia 17 de março, o processo passou a ter como relator o desembargador Genésio Gomes Pereira Filho, que na última sexta-feira decidiu se afastar do caso, alegando motivos de foro íntimo.
O caso agora se encontra nas mãos do juiz João Batista Barbosa. A distribuição do processo foi determinada na última terça-feira, mas durante o dia de ontem ainda não havia chegado ao gabinete do novo relator.
Veneziano Vital do Rêgo é acusado de usar cheque de R$ 50 mil da saúde em conta de campanha, no chamado caso Maranata. Além deste caso, ele responde a outros processos que pedem a sua cassação por uso da máquina pública nas eleições de 2008.
O OUTRO LADO
O advogado Carlos Fábio, que atua a favor do prefeito Veneziano Vital do Rêgo, disse ver com naturalidade a demora no julgamento do processo. “Eu confio no meu direito. O meu direito não depende do juiz que vai julgar. Confio no TRE, porque sei que é um tribunal sério e imparcial”, afirmou o advogado.
JPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário